Na minha idade madura, e nunca na minha vida afetiva, tive uma perca de alguém realmente querido.
Pois a morte do pequeno filhote da cadela Lambida foi o que eu chamaria de uma pequena amostra do abismo sentimental, da não mais existência eterna.
Pensamentos obscuros que invadem nossa mente.
Se a morte de um pequenino inocente cachorrinho me causa sombria introspecção, fico imaginando o
dia da ausência de alguém tão próximo, como a minha mãe ou meu pai.
A finitude da vida. A impossibilidade da volta da morte. O fim supremo. O pensamento do nunca mais.
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